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Dourados

PM de Dourados realiza ações com foco na segurança de comunidades indígenas

As aldeias recebem ações, realizadas por diversos órgãos públicos; a PM também se faz presente - Foto: Governo MS
As aldeias recebem ações, realizadas por diversos órgãos públicos; a PM também se faz presente - Foto: Governo MS

O 3º Batalhão de Policia Militar de Dourados desenvolve um trabalho de patrulhamento ostensivo e preventivo diário, atuando com as lideranças da maior reserva indígena urbana do país, nas aldeias Bororó e Jaguapirú, que tem hoje 21 mil habitantes das etnias guarani, kaiowá e terena em uma área de 3,5 mil hectares.

Conforme balanço da PM, no ano passado foram realizadas 313 ações de policiamento preventivo e comunitário, gerando atendimento de 94 ocorrências criminais, com encaminhamento de 84 pessoas para as delegacias locais. Neste mesmo período foram cumpridos 13 mandados de prisão, sendo seis por descumprimento de medidas protetivas.

Crimes como lesão corporal, vias de fato, furto e estupro foram as ocorrências mais atendidas no ano de 2022.

O consumo de álcool e drogas faz aumentar os casos de violência nas aldeias. Muitos crimes aconteceram e ganharam repercussão nacional, como o caso da menina Raíssa, de 11 anos, vítima de estupro coletivo e morta. Raíssa foi atirada de um paredão de aproximadamente 20 metros em uma pedreira desativada. O crime aconteceu em agosto de 2021. Para mudar essa realidade, foram desencadeadas diversas ações com foco na segurança da comunidade indígena.

Presença aprovada

As ações tem sido bem recebidas pela comunidade indígena que já se integrou à modalidade de policiamento comunitário desenvolvido pelos policiais militares.

Dentro do planejamento operacional da Polícia Militar existem projetos sociais desenvolvidos nas aldeias, o que tem gerado excelentes resultados.

As ações preventivas realizadas de forma integrada à comunidade, visam melhorar a qualidade de vida por meio de uma maior sensação de segurança, além de proporcionar condições para um futuro melhor, principalmente para as crianças indígenas.

O patrulhamento comunitário integrado continuará operando nas aldeias durante todo o ano de 2023.