Entre os dias 2 e 4 de abril, a Divisão de Biologia e Bioquímicas (DBB) do Instituto de Análises Laboratoriais Forenses (IALF) foi minuciosamente examinada por uma equipe de especialistas da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), que atestou a excelência dos procedimentos e a confiabilidade dos resultados produzidos pelo órgão.
A rigorosa auditoria, conduzida pelas experientes auditoras Rosalba Valadares Noleto e Tatiana Lúcia Santos Nogueira, contou também com a expertise da perita criminal Liliane Pires, representante da Senasp. A equipe avaliou meticulosamente se todos os requisitos estabelecidos pelo Decreto nº 7.950/2013, que regulamenta a Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG), estavam sendo rigorosamente cumpridos.
A avaliação abrangente contemplou todos os aspectos dos procedimentos realizados pela DBB do IALF, desde a coleta e análise de amostras até a documentação e manutenção de registros. A equipe da Senasp verificou com atenção se os mais altos padrões de qualidade exigidos pela legislação estavam sendo plenamente atendidos, garantindo a confiabilidade irrepreensível dos resultados produzidos pelo instituto.
“A auditoria transcorreu normalmente e ao final obtivemos o resultado em conformidade com todos os requisitos avaliados. Isso demonstra não apenas nossa alta capacidade técnica, mas também nossa eficácia organizacional em manter os mais altos padrões de qualidade em todas as etapas de nossos serviços forenses”, enfatizou Josemirtes Prado da Silva, diretora do IALF.
Para o coordenador-geral de Perícias Adjunto, perito criminal, Nelson Fermino Junior “o resultado desta auditoria reflete o compromisso da Polícia Científica em garantir a precisão e a credibilidade de suas análises, contribuindo assim para a eficácia do sistema de justiça”.
Mato Grosso do Sul é um dos estados brasileiros que integra a RIBPG, uma rede nacional de bancos de perfis genéticos criada para auxiliar na identificação de pessoas desaparecidas e nas investigações de crimes, especialmente os crimes sexuais.
O Banco Nacional de Perfis Genéticos (BNPG) e a RIBPG são coordenados pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) por meio da Diretoria do Sistema Único de Segurança Pública (Dsusp). O objetivo principal é auxiliar na investigação de crimes e na revisão de condenações injustas, por meio da comparação de perfis genéticos coletados em diferentes regiões do país.
Com a participação de 22 laboratórios em todo o país, por meio desse repositório central, as polícias científicas podem compartilhar e comparar perfis genéticos obtidos em diferentes regiões, contando com mais de 175.465 perfis já cadastrados.
*Com informações da Sejusp