A prefeita Adriane Lopes deu início à entrega das chaves das novas casas a ex-moradores da Favela do Mandela que perderam seus barracos e pertences no incêndio que destruiu a comunidade em novembro do ano passado.
No total, serão entregues 187 residências até o final do ano, o que vai tirar muita gente das condições habitacionais precárias em que viviam até o recebimento das chaves.
Pelo clamor social provocado pelo incêndio, a prefeita Adriane Lopes agiu rápido. Da data em que os barracos pegaram fogo até a entrega das primeiras unidades passaram pouco mais de seis meses.
Mas a felicidade dos ex-favelados que finalmente conseguiram transformar em realidade o sonho da casa própria, poderia ter sido maior ainda, caso a prefeita não tivesse politizado a situação.
Ao invés de ter de pagar pela compra das casas durante 25 anos [as parcelas do financiamento], as famílias contempladas poderiam ter recebido seus imóveis a custo zero, totalmente quitados.
Logo após o incêndio, a prefeita anunciou possuir recursos para construir apenas 87 das 187 casas necessárias para acomodar a comunidade da Favela do Mandela.
A par disso, o governador Eduardo Riedel anunciou a destinação de emenda parlamentar da senadora Soraya Thronicke, no valor de R$ 9 milhões, para a construção das casas, liberando ainda o restante do dinheiro necessário para erguer todas as 187 unidades.
Na mesma ocasião, o governo enviou projeto de lei à Assembleia Legislativa solicitando autorização para isentar os membros da comunidade do pagamento do financiamento.
Nesse meio tempo, a prefeita abriu mão da parceria com o governo, que já estava em fase final de pactuação, optando por construir todas as casas com recursos próprios, obrigando assim a população carente a ter de pagar pelos imóveis.
Dessa forma, as parcelas variam entre R$ 163,88 e R$ 225,25, a serem pagas em 300 vezes, o equivalente a 25 anos, com desconto para quem pagar a prestação em dia.
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