Ao andar pelo centro de Campo Grande e olhar os pontos de ônibus, o que se vê é uma estrutura de ferro com banco e cobertura, permitindo assim uma certa proteção do sol forte e da chuva. Mas quando se chega nos bairros, a situação é bem diferente. O que a população relata é que ainda precisa esperar o transporte público perto de um poste laranja de madeira, onde não tem como se proteger do sol ou sentar.
A professora Sâmela Salinas mora na Vila Popular e disse que lá além dos CEINF’s que ainda não foram finalizadas, os pontos de ônibus não têm cobertura. “O meu bairro é precário em relação a construção de CEINF’s e pontos de ônibus. Esses pontos não têm cobertura, não tem onde os idosos sentarem. Quando chove é muito complicado, a gente tem que abrir o guarda-chuva para se proteger”.
O problema é o mesmo enfrentado no bairro da dona de casa Maria Aparecida com pontos sem cobertura. “Você fica no relento, se molha. Quando vai trabalhar e chove, a pessoa chega no serviço toda molhada”.
A CBN Campo Grande entrou em contato com a Prefeitura de Campo Grande para saber se existia uma projeção para implementação de pontos de ônibus cobertos, mas até o fechamento desta matéria não obteve resposta.