A utilização da área da praça de lazer do Loteamento Costa Verde para a construção de moradias voltará a ser discutida na Câmara Municipal de Campo Grande.
O tema retorna à pauta em função da apresentação de projeto que revoga lei sancionada no ano passado pela prefeita Adriane Lopes, que estabelece a extinção da praça, única área de lazer das cerca de 500 famílias que residem no local.
O imbróglio foi criado por conta da equivocada política habitacional da gestão Adriane Lopes, que ao invés de destinar vazios urbanos pertencentes ao município para a construção de casas populares, opta pela utilização de áreas de uso comum da população.
É justamente esse o caso do Jardim Costa Verde, onde uma área de pouco mais de 8 mil metros quadrados teve a sua destinação original alterada.
Após 20 anos destinada a abrigar uma praça de lazer e de esportes, agora a prefeitura quer usar a área para construir 128 moradias destinadas à parte da população da Favela do Mandela, que perdeu seus barracos em incêndio ocorrido em novembro do ano passado.
A manutenção do espaço, como a poda da grama, é custeada pela população há vários anos. Quando o mato alto toma conta da área, até que ocorra a roçada as crianças têm de brincar na rua, o mesmo ocorrendo quando as pessoas fazem caminhada no bairro.
Ao mesmo tempo em que ocupa o espaço destinado à construção de praça, a gestão Adriane Lopes ignora a existência de vazios urbanos pertencentes ao município – em áreas dotadas de infraestrutura – que poderiam ser utilizados para projetos habitacionais.
Confira na íntegra: