As unidades de saúde de Campo Grande estão um verdadeiro caos. Lotadas. Vídeos com depoimentos de pessoas que aguardam por mais de 4 horas pelo o atendimento, extensas filas e muita reclamação são a tônica desses últimos dias.
Na terça-feira passada, na UPA do bairro Tiradentes, um guarda civil metropolitano e uma enfermeira tiveram que acalmar os ânimos de pacientes que estavam na fila. E a intervenção desses profissionais só aconteceu após um vereador chegar ao local para checar a situação.
As unidades de pronto atendimento e centros regionai s de saúde se encontram na mesma situação. Até macas com pacientes são encontradas nos corredores. Por conta disso,a superlotação começa a atingir os hospitais.
Esse foi o tema abordado na edição desta quinta-feira, 26, pelo jornalista Edir Viégas na coluna CBN em Pauta.
De acordo com a prefeitura, a situação decorre do aumento de casos de doenças virais, comuns em época de frio e tempo seco, como a influenza e covid, cujo número de casos voltou a aumentar no Estado, principalmente em Campo Grande.
Doenças provocadas pelo mosquito aedes aegypti, com dengue, zika e chikungunha também seriam responsáveis pela superlotação nas unidades de saúde.
Mas como esse problema de superlotação é recorrente, principalmente nesta época do ano, será que não existem meios para que as autoridades da área da saúde pública elaborem plenos de contingência para tentar evitar esse tipo de transtorno e sofrimento para a população?
O orçamento da saúde em Campo Grande é de R$ 1,5 bilhão ao ano, o que dá a média de R$ 125 milhões por mês. E mesmo assim os problemas continuam.
“Ao fim e ao cabo, falta competência às autoridades de Saúde de Campo Grande e, sobretudo, planejamento. Dinheiro, tem. E muito”, diz o jornalista Edir Viégas.