Depois de ter sido obrigada a suspender o processo que permitiria a construção de casas na praça de lazer do Loteamento Costa Verde, no Bairro Monte Castelo, a Prefeitura de Campo Grande é novamente alvo de ação judicial para que suspenda procedimentos semelhantes em outros seis bairros.
Dessa vez, a Ação Popular é de autoria de moradores do Residencial Atlântico Sul, localizado na Região Norte de Campo Grande, que correm o risco de perder a única área verde local, doada originariamente pelo responsável pelo empreendimento habitacional para abrigar a praça de lazer.
A ação pretende ainda anular leis municipais que alteraram a destinação original de áreas verdes no Jardim Antártica (Bairro Leblon), Loteamento estrela Parque, Loteamento Costa Verde (já deferida em outra ação), Loteamento Alphaville, bairro Nova Bahia, Parque Residencial dos Girassóis e Residencial Oliveira I, no bairro União.
Assim como no caso do Loteamento Costa Verde, os autores da Ação Popular questionam a legalidade de leis municipais aprovadas pela Câmara Municipal que alteram a destinação das áreas verdes desses bairros.
Ao invés de serem destinadas a abrigar praças públicas de lazer, serão utilizadas pelo município para a construção de cerca de 2 mil unidades habitacionais.
O mais novo imbróglio foi criado por conta da equivocada política habitacional da gestão Adriane Lopes, que ao invés de destinar vazios urbanos pertencentes ao município para a construção de casas populares, opta pela utilização de áreas de uso comum da população.
Bairros já densamente povoados, onde os serviços e equipamentos públicos já não dão conta de atender a população, passarão a contar com um número ainda maior de moradores caso a Justiça não restabeleça a destinação original das áreas verdes.
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