Os principais pré-candidatos a governador saíram à procura de vice. Trata-se de uma operação política meticulosa, porque numa disputa equilibrada, a escolha de vice passa por um nome agregador, que soma em votos. E a vaga geralmente é reservada para um partido aliado.
A maioria dos pré-candidatos homens, no entanto, prefere uma mulher na vice para atrair o voto do sexo feminino, que é maioria em Mato Grosso do Sul.
Estamos a quatro meses das eleições e os principais pré-candidatos a governador estão chegando próximo das convenções sem um vice dos sonhos. Quando se fala em vice dos sonhos, é de um nome de potencial político-eleitoral. Alguém que atrai votos, que soma.
Na coluna Política em Destaque desta segunda-feira (20), Adilson Trindade apontou alguns nomes que estão sendo cotados pelos pré-candidatos.
“O ex-governador André Puccinelli, do MDB, prefere uma mulher para ocupar a vaga de vice. Ele está de olho nos votos da região da Grande Dourados. Então o nome colocado na mesa de discussão é da mulher do deputado estadual Renato Câmara, do MDB, Cristiane Câmara.”
“Já o Eduardo Riedel, do PSDB, busca uma vice de Campo Grande para tirar votos dos rivais Marquinhos Trad, do PSD, e de André Puccinelli. A Capital é a principal base eleitoral dos dois. Ele está estudando com a direção do partido e dos aliados a escolha de uma vice de grande impacto. A ideia inicial era a Rose Modesto, que já foi vice de Reinaldo Azambuja. Mas ela nem pensa nessa hipótese. O desejo dela é entrar de sola na disputa para o governo do Estado.”
“Na mesma direção da escolha de uma vice, está o ex-prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad. Ele está tentando emplacar como parceira de chapa a esposa do deputado estadual Felipe Orro, do PSD, a advogada Viviane Orro. Ela chegou a disputar a Prefeitura de Aquidauana.”.
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