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Primeira sessão do ano da Câmara Municipal de Campo Grande é marcada por protestos

Servidores municipais de várias categorias reivindicam melhores planos de carreira, e discordam da alteração da Lei 190

Cruzes foram colocadas na frente da Câmara Municipal de Campo Grande
Cruzes foram colocadas na frente da Câmara Municipal de Campo Grande

A primeira sessão do ano Câmara Municipal de Campo Grande, nesta terça-feira (6) foi marcada por protestos de servidores municipais de várias categorias.

As principais reivindicações são os planos de cargos e de carreira, e o projeto que pretende alterar a Lei Complementar 190, como afirma o Presidente do Sindicato dos Guardas Civis Metropolitanos, Hudson Bonfim. "A Lei Complementar 190 tem todas as grandes garantias dos servidores do município. E essa alteração, segundo a Prefeitura, era para atender um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), junto com o Tribunal de Contas do Estado, só que a Prefeitura ela quer fazer um ajuste na carreira dos servidores efetivos de carreira. Ela quer regulamentar, por decreto,  periculosidade, insalubridade, auxílio alimentação", afirmou.

Além das pautas de interesse comum das categorias, a Guarda Civil protestava pelo enquadramento e o adicional de periculosidade. "Por lei, a Guarda têm direito a receber o adicional de periculosidade, previsto em orçamento e sancionada pela prefeita Adriano Lopes, e era para iniciar o pagamento em janeiro de 23. Como ela não pagou, a gente ajuizou, conseguimos uma liminar a favor. Só que a prefeitura entrou com o recurso e o TJMS suspendou o pagamento do adicional", comentou Hudson.

O Presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, Vereador Carlão (PSB) confirmou que audiências públicas serão realizadas para tentar solucionar os problemas em março.