Sobre a rastreabilidade bovina, na última terça-feira, o Ministério da Agricultura recebeu uma proposta de política pública nacional e individual. Foi apresentada pelo Mesa Brasileira da Pecuária Sustentável e da Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura.
A proposta pretende garantir a rastreabilidade e o monitoramento de 100% dos animais que são abatidos, bem como os critérios sanitários e socioambientais, fornecendo as informações de tempo de permanência e local de produção de cada animal ao longo do seu ciclo de vida, ou seja, do nascimento e/ou desmama até o abate.
A questão que levanto é em torno do custo de rastreamento da iniciativa que se antecipa a provável exigência de origem de área não desmatada, como já é ensaiada pela União Europeia. E não. Definitivamente não acredito que a China um dia faria tal exigência de “sustentabilidade”, mas creio que usaria o argumento para jogar o preço para baixo.
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