O PSDB, formado pela elite da social democracia, é um partido que está morrendo no Brasil devido aos últimos fracassos nas eleições. Não é mais o mesmo partido dos tempos áureos de Fernando Henrique Cardoso, que derrotou duas vezes Lula na corrida presidencial.
O partido pode estar moribundo no Brasil, mas em Mato Grosso do Sul está muito vivo. É legenda dominante. Tem muito mais força que o PL e PP juntos, principais partidos da direita ligados ao bolsonarismo. Nas eleições municipais, os tucanos conquistaram 46 das 79 prefeituras de Mato Grosso do Sul. Já o PSD é nanico no estado, elegeu apenas 3. Mas no País foi a sigla que mais elegeu prefeitos.
Com a eventual incorporação do PSDB, o PSD poderá ter 49 prefeitos. Isso se eles seguirem nessa união dos dois partidos. Os prefeitos não precisam de janela partidária para trocar de partidos. Eles podem fazer a qualquer tempo.
O chefão do PSD no Brasil, Gilberto Kassab, esteve em Campo Grande para buscar apoio do governador Eduardo Riedel e do ex-governador Reinaldo Azambuja, ambos caciques do PSDB, a proposta de incorporação. A ideia de Kassab é manter a denominação de PSD. Já na fusão, os dois partidos seriam extintos e criada uma legenda com novo nome.
Kassab pediu, ainda, para Azambuja e Riedel seguirem o PSDB nessa incorporação. O ex-governador tem convite do ex-presidente Jair Bolsonaro para se filiar ao PL e comandar o partido em Mato Grosso do Sul. Ele seria ainda o candidato a senador com apoio de toda estrutura partidária, inclusive, financeira.
Hoje, o PSD é comandado em Mato Grosso do Sul pelo senador Nelsinho Trad. Ele está avaliando a migração para o PL. Nelsinho é candidato a reeleição.
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