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Saúde

Psiquiatra alerta sobre a gravidade do uso indiscriminado de remédios para o sono

Automedicação potencializa os riscos

Ansiedade, depressão ou estresse agudo podem estar associados a prática - Foto:Reprodução
Ansiedade, depressão ou estresse agudo podem estar associados a prática - Foto:Reprodução

A correria do dia a dia, a exigência por alto desempenho nas atividades profissionais, a dificuldade nas relações pessoais, ou seja, diversos fatores podem desencadear na perda da qualidade de vida. Em busca de anestesiar uma dor profunda, ou simplesmente, dormir de forma contínua, muitas pessoas têm abusado do uso de medicação para o sono.

Nesta quinta-feira (28), o Jornal CBN CG recebeu o psiquiatra Juberty Antônio de Souza. Membro do Conselho Regional de Medicina e da Academia de Medicina, o médico destacou os riscos do uso indiscriminado de medicamentos para dormir. De acordo com Souza, o momento social e a trajetória histórica de fiscalização dos medicamentos no país ilustram bem a realidade.

Psiquiatra em entrevista à Rádio CBN

“Historicamente o Brasil tinha pouco controle do uso de remédios. Agora isso mudou, a fiscalização aumentou e tem ficado mais evidente este tipo de uso”.

Segundo o médico, muitas vezes o uso do remédio esconde outros problemas de saúde, como por exemplo, quadros de ansiedade, depressão ou estresse agudo.

“Neste caso, a pessoa toma remédio para dormir, mas não trata a causa. Se ela tratar o problema, por exemplo, com ansiolíticos, não será necessário usar medicamentos para dormir”.

Na entrevista o médico destacou os riscos da automedicação e da associação de remédios com outras substâncias. Acompanhe a entrevista.