O Congresso promulgou no fim do mês passado a Emenda Constitucional que quebra o monopólio do Poder Público e permite que a iniciativa privada fabrique todos os tipos de radioisótopos de uso médico, contribuindo assim para a universalidade da oferta de procedimentos de medicina nuclear e viabilização da regionalização da produção desse setor.
Usados na medicina no diagnóstico e tratamento de diversas doenças, como é o caso clássico do câncer, radioisótopos ou radiofármacos são extremamente necessários na busca pela cura. Um exemplo de radioisótopo é o iodo-131, usado para diagnosticar doenças na tireoide.
Já na agricultura, os isótopos radioativos são aplicados aos adubos e fertilizantes a fim de se estudar a capacidade de absorção desses compostos pelas plantas. Na indústria, esses elementos são utilizados na conservação de alimentos, no estudo da depreciação de materiais, na esterilização de objetos cirúrgicos e na detecção de vazamentos em oleodutos.
Os detalhes sobre os benefícios trazidos por essa quebra para a saúde, facilitando o tratamento dos que sofrem com doenças que precisam desses medicamentos, foi tratado no CBN Saúde de quinta-feira (5) pelo médico nuclear Adalberto Arão Filho. Confira: