Relatório do Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul (MPMS) revelou que 13 propriedades rurais foram identificadas como pontos de partida de incêndios que devastaram o estado nos últimos meses. Entre elas, chama a atenção o caso de uma fazenda onde a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) realizava uma queimada científica.
O estudo, que visa compreender o comportamento do fogo no bioma, teve suas chamas saindo do controle e atingindo uma propriedade vizinha. Segundo o Ministério Público, foram queimados 161 hectares.
Brigadistas do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul e do Prevfogo acompanhavam a queima, mas não conseguiram contê-la. O estudo foi solicitado pelo Instituto do Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul).
Até o momento, tanto a UFMS quanto o IMASUL não se pronunciaram publicamente sobre o caso. O MPMS ainda investiga as causas do acidente e possíveis responsabilidades.
O relatório do MPMS contradiz a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, que relacionou o desmatamento ao aumento de focos de incêndio. "No informativo, consta que apenas um polígono de ignição de fogo começou próximo à área recentemente desmatada, afirmando ser difícil inferir a relação entre desmatamento e início de incêndios", aponta o documento.
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