A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) divulgará, nesta segunda-feira (31), o percentual máximo de reajuste para os preços dos medicamentos no Brasil. O aumento, autorizado anualmente, leva em conta fatores como a inflação acumulada e índices específicos da indústria farmacêutica.
Embora o valor exato ainda não tenha sido divulgado, a expectativa é que o reajuste acompanhe o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) dos últimos 12 meses. No entanto, isso não significa que os preços subirão imediatamente nas farmácias.
Reajuste não é aplicado de forma automática
De acordo com a CMED, o novo percentual define o teto para reajustes, mas a aplicação do aumento depende de variáveis como estoque disponível e estratégias comerciais das redes de farmácias. Dessa forma, os consumidores não precisam correr para comprar medicamentos por medo de altas imediatas nos preços.
O Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, reforçou que a CMED apenas estabelece o limite do reajuste, permitindo que a indústria e as drogarias adotem preços competitivos conforme a dinâmica do mercado.
Como evitar aumentos abusivos
Para garantir que os consumidores não sejam prejudicados, o governo recomenda acompanhar os preços e denunciar práticas abusivas. Reclamações podem ser registradas na plataforma consumidor.gov.br ou diretamente no site da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que atualiza mensalmente o Preço Máximo ao Consumidor (PMC).
Caso seja identificado algum aumento indevido antes da data oficial ou acima do permitido, denúncias podem ser feitas nos canais oficiais do governo.
Para mais informações e atualizações sobre o reajuste dos medicamentos, os consumidores podem acessar os portais do Ministério da Saúde e da Anvisa.