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SEGURANÇA

Registros de afogamentos caem cerca de 17% este ano

Em 2023, foram registradas 73 ocorrências; este ano o número reduziu para 60

Tenente Paulo de Lima Gomes, no estúdio da rádio CBN Campo Grande
Tenente Paulo de Lima Gomes, no estúdio da rádio CBN Campo Grande | Foto: Karina Anunciato/CBN-CG

Com a aproximação do calor e o aumento pela procura de banhos em rios e piscinas em todo o estado, o Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul (CBMMS) intensifica as ações de alerta e fiscalização contra afogamentos. Este ano, o número de afogamentos reduziu cerca de 17%, se comparado com 2023. No ano passado, foram registradas 73 ocorrências deste tipo, contra 60 em 2024.

Segundo o especialista em salvamento aquático, Tenente Paulo de Lima Gomes, na comparação nacional, o número de casos registrados no estado é considerado normal.

“Apesar de nós termos os rios, onde há bastante rios próprios para banhos, nós temos essa quantidade razoável de ocorrências. Claro que a gente deseja que seja um número cada vez menor. O Corpo de Bombeiros trabalha para isso, para que haja essa redução anual”, explicou.

Nesta época do ano, os bombeiros intensificam as ações de fiscalização, especialmente em locais de maior concentração de pessoas.

“Foi iniciada a ‘Operação Alerta Vermelho’ do Corpo de Bombeiros em locais onde há maior concentração da população nesse período. Nós temos aí diversas cidades onde há um turismo forte, visando esses balneários, rios e essa frequência. Então o Corpo de Bombeiros, nesses locais, atua na intensificação da fiscalização desses locais para que eles estejam em acordo com as normas técnicas”.

Segundo o especialista em salvamento aquático, as principais vítimas de afogamentos são homens e menores de idade.

“A maior porcentagem é do sexo masculino. 70% das nossas ocorrências são com homens, e nós temos ali como locais ambientes mais fechados, como piscinas. Crianças, principalmente crianças de 1 a 4 anos e de 5 a 9 anos. De 1 a 4 anos, esse tipo de situação é a primeira causa de morte, principalmente em piscinas; e de 5 a 9 anos, é a segunda causa”.

Durante a conversa, o especialista orienta como agir para salvar uma vítima sem se colocar em risco.

Acompanhe a entrevista completa: