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Reparos na ponte do Rio Paraguai avançam com tecnologia de ponta e apoio de alpinistas

Plataforma suspensa de última geração garante segurança e agilidade na obra. Custo aos cofres públicos é de R$ 13,5 milhões

Custo aos cofres públicos é de R$ 13,5 milhões - Foto: Divulgação/Seilog
Custo aos cofres públicos é de R$ 13,5 milhões - Foto: Divulgação/Seilog

A equipe responsável pelos reparos na ponte sobre o Rio Paraguai na BR-262, que liga Ladário a Corumbá, está utilizando uma plataforma suspensa de última geração chamada QuickDeck. A plataforma, instalada embaixo do pilar 2 da ponte, permite que os trabalhadores realizem os reparos com maior segurança e qualidade, sem a necessidade de interditar completamente a via.

Medindo 13,8 metros de largura e 3,8 metros de comprimento, a plataforma serve de apoio para que os trabalhadores possam inserir as placas de aço, montar a caixaria para a concretagem que reforçará toda a estrutura, como explica o engenheiro civil Lauro Peres, um dos responsáveis pela obra na ponte. 

“Nós já demolimos a laje do pilar em toda a sua extensão. Estamos montando na parte inferior um deck que vai servir de apoio para escoramento de caixaria e também para reforço do aço que vai ser feito na parte inferior. Após isso, nós vamos reforçar o aço na parte superior e dar sequência na concretagem”, completa. 

Para garantir a segurança da instalação da plataforma, alpinistas industriais foram contratados. Eles trabalharam na sustentação do equipamento e na instalação de 32 agarras que garantem sua estabilidade.

A obra de reparo na ponte do Rio Paraguai é complexa e exige um planejamento detalhado. A equipe responsável está trabalhando para minimizar os transtornos aos usuários da ponte, que é uma importante via de escoamento da produção industrial da região.

Após a conclusão dos reparos, a ponte terá sua capacidade de carga aumentada para 70 toneladas por metro quadrado, o que permitirá o tráfego de veículos mais pesados.

A previsão é que a fase atual da obra seja concluída até a segunda quinzena de abril. A obra completa deve ser finalizada em julho de 2024.

*Com informações da Seilog