O governador Eduardo Riedel publicou em seu Instagram na última segunda-feira (7), seu ponto de vista sobre a aplicação das penas aos condenados pelo STF pelos eventos de 8 de janeiro de 2023.
Ele declarou que defende penas que estejam de acordo com a gravidade da infração cometida.
“Considero necessário aprovar uma anistia, que em muitos casos também tem caráter humanitário”, publicou o governador.
Ele também falou da importância do Congresso Nacional.
“Acredito que o Congresso Nacional tem obrigação de votar a matéria, considerando-a inclusive como um passo imprescindível para a pacificação do país.”, declarou.
Para o governador as penas aplicadas estão na mesma medida dos excessos cometidos no dia da invasão ao congresso, e de acordo com ele, isso é o mesmo que errar de novo sobre o mesmo caso.
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“Reafirmo minha posição de que o PT não pode mais compor este governo.”, reagiu a deputada.
Zeca do PT, também publicou seu repúdio em suas redes, ele acursou o governador Eduardo Riedel de usar como pano de fundo conseguir a anistia para o que ele chamou de “inelegivel e inominável”, se referindo ao ex-presidente Jair Bolsonaro, que teve seus direitos políticos cassados. Ainda assim o deputado não falou sobre sair da base do governo.
A aproximação do Governador a lideranças nacionais de direita é um indicativo de que em breve, o PT comece a se afastar da base e abra mais espaço na administração para outros aliados.
Publicação do governador na íntegra
Tenho conversado recentemente com o governador Tarcísio, a senadora Tereza Cristina, entre outros líderes do nosso país, a fim de defender uma revisão da dosimetria de penalizações sobre os acusados do 8/1.
Considero necessário aprovar uma anistia, que em muitos casos também tem caráter humanitário.
Do meu ponto de vista, não dá para julgar e penalizar com a mesma régua o que é completamente diferente!
Do ponto de vista político, acredito que o Congresso Nacional tem obrigação de votar a matéria, considerando-a inclusive como um passo imprescindível para a pacificação do país.
Não dá pra errar de novo e no mesmo lugar: tentar reparar eventuais excessos cometidos naquele momento com excessos do atual momento.
Temos de olhar para a frente e nos afastarmos da guerra política e dos confrontos ideológicos para reunir forças e fazer o verdadeiro enfrentamento dos problemas nacionais gigantescos, que estão à espera de novas ideias, uma agenda mais realista e com coragem para fazer o que precisa ser feito.
Ou seja, cuidar da agenda do Brasil real, do Brasil verdadeiro.
É nisso que eu acredito. E percebo que este é o sentimento de todo o nosso país.
