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Riedel vira alvo de assédio de partidos em MS

Governador ainda não decidiu se vai acompanhar Azambuja rumo ao PL a convite de Bolsonaro

Eduardo Riedel, governador de MS
Eduardo Riedel, governador de MS | Foto: Reprodução/ Governo de MS

A previsão é que em 2025 inúmeras lideranças políticas de Mato Grosso do Sul estarão afivelando as malas para mudança de partidos. É o caso do ex-governador Reinaldo Azambuja. O chefão do PSDB deverá migrar para o Partido Liberal (PL) a convite do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Adilson Trindade, colunista Foto: Karina Anunciato

A ideia é dar maior musculatura ao PL em Mato Grosso do Sul para ser mais competitivo nas eleições de 2026. Bolsonaro estendeu convite ao governador Eduardo Riedel, parceiro de longos anos de Azambuja e filiado ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) por 19 anos.
E não é só o PL está acenando para Riedel. O líder supremo do Partido Social Democrático (PSD) no Brasil, Gilberto Kassab, também, convidou Riedel para ingressar ao seu partido, comandado no Estado pelo senador Nelsinho Trad.

O União Brasil busca reforçar suas fileiras com Riedel. O partido é presidido pela ex-deputada federal Rose Modesto, que já dividiu espaço com o governador no ninho tucano.

O Progressistas (PP) é outro de olho em Riedel. É um partido conservador que se enquadra no perfil ideológico do governador. A senadora Tereza Cristina, ex-ministra da Agricultura do governo Bolsonaro, já acenou para Riedel se filiar ao PP. A senadora apoiou no primeiro e segundo turno a candidatura de Riedel ao governo do Estado, em 2022. Ela foi, inclusive, a responsável por afastar Bolsonaro do Capitão Contar (PRTB) para garantir a Riedel grande parte dos votos dos eleitores do então presidente da República. E conseguiu.

Agora, Tereza Cristina quer Riedel no PP por entender que não seria recomendável ele permanecer num partido esvaziado e dividir espaço com a esquerda do PSDB. Isto porque os deputados federais Beto Pereira, Geraldo Resende e Dagoberto Nogueira, querem distância de Bolsonaro e da direita. Eles deverão assumir o controle do PSDB com a eventual saída de Azambuja.

O Podemos, também, quer Riedel. A senadora Soraya Thronicke, presidente regional do partido, ganharia força para concorrer a reeleição com Riedel sendo candidato a governador pelo partido. É tudo que ela quer.

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