Depois de inúmeras reuniões com aliados e muitas conversas, Rose Modesto (União Brasil) define essa semana a escolha do seu vice na disputa pela Prefeitura de Campo Grande. Ela recebe na quarta-feira pesquisa qualitativa para conhecer o perfil do vice indicado pelo eleitor.
A estratégia da Rose foi consultar o eleitor a atender interesses políticos dos aliados às cegas. A cautela dela foi evitar o risco de ter um nome na chapa que não é do agrado do eleitor. Não adianta contar com parceiro de chapa que enche os olhos dos líderes políticos e frustrar a expectativa de quem tem o poder do voto.
A ideia da Rose é ter um parceiro de chapa com capacidade de gestão. Não adianta ter alguém só para agregar votos, se não tiver perfil para ajudá-la na administração de Campo Grande. E o eleitor vai ajudar na escolha por meio da pesquisa.
Rose passou as últimas semanas ouvindo muito os aliados sobre a composição da chapa. O que não faltou foi sugestão de nomes, como o vereador Coronel Alírio Villasanti, do ex-vereador Dr. Lívio e do ex-presidente da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande, Roberto Oshiro. E o vice pode ser um desses três nomes se não surgir uma nova opção, dependendo do resultado da pesquisa.
E não só Rose tem buscado ouvir o eleitor para tomar decisão. A prefeita Adriane Lopes (PP), também, está debruçada em pesquisas para definir o seu vice.
O seu parceiro de chapa seria indicação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Como ele a abandonou para apoiar a candidatura do deputado federal Beto Pereira (PSDB), Adriane teve de mudar a sua estratégia. Ela e a senadora Tereza Cristina, presidente regional do PP, estão buscando um nome agregador e o parceiro vai sair de pesquisa com o eleitor.
O ex-governador Reinaldo Azambuja, presidente regional do PSDB, era outro com a intenção de escolher o vice de Beto após consultar o eleitor. Agora, quem vai indicar é o Bolsonaro. O nome apontado, por enquanto, é da coronel Neidy, da Polícia Militar. Ela se enquadra no perfil ideológico do ex-presidente por ser conservadora e cristã. O que chama atenção, também, é a Neidy ser a primeira mulher a conquistar o mais alto posto da Polícia Militar.
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