Campo Grande terá, pela primeira vez na história, um segundo turno composto por duas mulheres na disputa pela prefeitura. Adriane Lopes (PP) e Rose Modesto (União) superaram Beto Pereira (PSDB) e foram as duas mais votadas no primeiro turno (31,67% e 29,56%, respectivamente).
Mas, se na capital as mulheres dominaram o pleito, a situação foi diferente no interior. Entre os 79 municípios do estado, 12 elegeram uma mulher à prefeitura na votação deste domingo (6).
A maior parte das prefeitas está na região Sul do estado, que elegeu sete mulheres. Dra. Elaine (MDB), em Aral Moreira; Professora Lurdes (PL), em Caarapó; Niágara Kraievski (PP), em Cel. Sapucaia; Nair Brandi (PSD), em Douradina; Fabiana (PP), em Eldorado; Cileide Cabral (PSDB), em Jateí; e Rosária (PSDB), em Mundo Novo, assumem a administração municipal para o quadriênio 2025-2028.
Na região Leste, Márcia Amaral (PSDB) venceu o pleito em Brasilândia; Wanderleia Caravina (PSDB), em Bataguassu; e Gerolina Alves (PSDB), em Água Clara. Gerolina foi a única mulher reeleita à prefeitura em Mato Grosso do Sul. Outras quatro candidatas à reeleição saíram derrotadas em Jardim, Laguna Caarapã, Naviraí e Sidrolândia.
Girleide (MDB), em Bodoquena, e Clarice (MDB), em Sonora, foram as únicas mulheres eleitas à prefeitura nas regiões Oeste e Norte, respectivamente.
A macrorregião de Campo Grande também terá uma prefeita, mas a definição ficou para o segundo turno, que será realizado no próximo dia 27. Quem vencer, entre Adriane Lopes e Rose Modesto, será a 13ª mulher eleita este ano no estado e a primeira da história da Capital.
Apesar do domínio masculino em 66 municípios do estado, o número de mulheres (13) nas prefeituras em 2025 será maior do que na atual gestão. Hoje, apenas oito municípios são administrados por mulheres.
