Em entrevista ao Jornal CBN CG desta quarta-feira (21), o Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros Militar, Coronel Frederico Reis Pouso Salas explicou que o maior hospital de Mato Grosso do Sul tem até o primeiro semestre de 2025 para cumprir o cronograma de execução de adequações ao sistema elétrico. Este ano, o unidade apresentou pelo menos três episódios de sobrecarga elétrica, a situação comprometeu a continuidade do serviço no espaço.
“Na semana participamos de uma reunião com diversos agentes responsáveis pelo atendimento do serviço da Santa Casa e foi apresentado um cronograma de execução, aprovado. Então eles têm todo o ano de 2024 e o primeiro semestre de 2025 para concluir o serviço”.
Ainda de acordo com Salas, apesar das notificações de vistoria realizadas pelo órgão, o hospital conta com certificado de funcionamento.
“A Santa Casa é um prédio antigo que vem passando por adequações ao longo do tempo para atender a demanda crescente e até mesmo a evolução tecnológica dos aparelhos que exigem uma carga maior[…] Podem ficar tranquilos que a certificação do espaço está em dia”.
Situação semelhante é a do Centro Comercial Popular, Camelódromo, em Campo Grande. Por dia, cerca de 5 mil pessoas circulam no local. No último dia 11 de fevereiro, o espaço sofreu com um incêndio em 6 boxes. O calor do fogo foi responsável ainda por destruir outros dois. Conforme o comandante-geral, a administração do Centro Comercial tem até 30 dias para atender as notificações apontadas.
Atualmente, o Corpo de Bombeiros Militar possui um efetivo de 1466 militares. Até o final deste ano, mais 200 devem reforçar os trabalhos de busca e salvamento, ações pré-hospitalares, combate a incêndios florestais e urbanos no estado.
Só este ano, segundo dados da Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), foram registrados 865 incêndios urbanos em Mato Grosso do Sul. O número é 49% maior que o mesmo período do ano passado, quando esta marca foi de 580. Sobre este cenário dos incêndios, Salas reforçou que este ano pode ser ainda mais grave, já que as condições de chuva são menores que no último ano. A entrevista completa acompanhe aqui.