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Mato Grosso Do Sul

Secretários vão a Brasília para discutir fim da emergência de covid-19

Estados vão ter de 30 a 90 dias para se adequarem a nova medica do Governo Federal

Eduardo Rocha e Flavio Britto realizam reunião com secretária extraordinária de Enfrentamento à Covid-19, Rosana Leite de Melo - Foto: Divulgação/Governo do estado
Eduardo Rocha e Flavio Britto realizam reunião com secretária extraordinária de Enfrentamento à Covid-19, Rosana Leite de Melo - Foto: Divulgação/Governo do estado

Os secretários estaduais de Saúde e de Governo e Gestão Estratégica, Flavio Britto e Eduardo Rocha, viajaram a Brasília para discutir fim da emergência de saúde pública da covid-19. Na capital federal, eles se reuniram com a secretária extraordinária de Enfrentamento à Covid-19, Rosana Leite de Melo. Ela explicou que os estados vão ter de 30 a 90 dias para se adaptarem.

O processo de encerramento de emergência inclui ações ligadas às portarias ministeriais, estaduais e municipais, segundo Eduardo Rocha. A mudança, possibilita o fim de regras para o enfrentamento da pandemia.

A visita dos secretários a Brasília também foi feita devido a nota publicada pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretariais Municipais de Saúde (Conasems), que sugere cautela no encerramento da emergência e destaca ainda o eventual risco de falta de assistência à população com a revogação da portaria nacional.

Na viagem, os secretários de Mato Grosso do Sul se encontraram com o governador do Distrito Federal, Ibanes Rocha, e o vice-governador, Paco Britto, que apresentaram o novo modelo de gestão adotado no estado vizinho, sem o decreto de emergência. Os secretários de MS disseram que vão agora analisar esse modelo e avaliar como ele será adaptado para Mato Grosso do Sul.

 

Fim da emergência

No último domingo (18), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou o fim da emergência de saúde pública relacionado a covid-19 no Brasil. Ele apontou que para tomar a decisão foram levados em consideração os seguintes pontos: queda expressiva dos casos e das mortes; ampla cobertura vacinal (70% da população) e capacidade do Sistema Único de Saúde (SUS) para atender os casos não covid-19.

O fim da pandemia só pode ser decretado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).