Na última reunião do Conselho Monetário Nacional (Copom) do Banco Central (18), a taxa Selic foi reajustada para cima e passou de 10,5% para 10,75% ao ano. Apesar de muita gente torcer o nariz para a taxa básica de juros do país em elevação, a alta na referência pode ser benéfica para quem investe em consórcios.
De acordo com o Diretor de Operações da Reobote Consórcios, Lucas Pietro, um exemplo da segurança do investimento em consórcio é a previsibilidade das parcelas.
“No caso do consórcio de automóvel, principalmente no período pós-pandemia, o que impacta o consórcio de automóvel é o IPCA (Índice de Preço ao Consumidor Amplo), que é a inflação puramente que nós temos aqui no Brasil. Elas, sim, impactam na parcela do consórcio, tendo reajuste, porém, impactam também sobre o crédito. Então, um cliente, por exemplo, que fez um crédito de 100 mil para comprar um carro, e teve um IPCA no acumulado do ano de 5%, no próximo ano o crédito do cliente atualiza 5%, então o crédito vai para 105. Isso faz com que o cliente nunca perca o poder de compra, pelo menos ele tenha o crédito atualizado, de acordo com a inflação. Então sim, o IPCA não é atrelado diretamente à Selic, mas eles andam um pouco juntos. O IPCA historicamente é sempre mais baixo do que a taxa Selic”, explicou.
A possibilidade de manter o controle da prestação estimula o consumo deste tipo de investivo. Isso de acordo com o diretor comercial da Reobote Consórcios, Marcelo Souza, também reforça a mudança no comportamento do consumidor brasileiro que passa a investir mais em consórcio.
“A gente observa que o brasileiro vem comprando, adquirindo consórcio, vem comprando seguro, vem adquirindo seguro. Então a gente percebe, fazendo previdência privada, então o brasileiro, graças a Deus, tem se tornado, aos poucos, cada vez mais planejado”, analisou Souza.
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