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Sem confirmações, Campo Grande segue com 8 suspeitos para a Febre Maculosa

3 crianças estão entre os investigados

Capivaras, cavalos e gambás são hospedeiros do carrapato-estrela, transmissor da febre maculosa - Foto: Governo MS
Capivaras, cavalos e gambás são hospedeiros do carrapato-estrela, transmissor da febre maculosa - Foto: Governo MS

A Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) confirmou, nesta terça-feira (04), que continua acompanhando a investigação de oito casos suspeitos de febre maculosa na Capital. 

Ao longo dos últimos dias, o primeiro caso suspeito foi de uma criança de 1 ano notificado no dia 17 de junho. A criança permaneceu internada em um hospital particular da Capital até o dia 24 de junho. Ela teve alta e apresenta quadro estável, estando assintomática.

O segundo caso é de uma mulher, de 63 anos, moradora do Estado de Mato Grosso. Ela estava em visita a parentes em Campo Grande e procurou um hospital particular, quando foi notificada como suspeita, no dia 21 de junho. Ela está sendo medicada e em recuperação domiciliar.

Os outros dois casos são de dois homens, um de 61 anos, notificado no dia 21 de junho, e o outro de 29 anos, notificado no dia 23 de junho. Ambos têm histórico de viagem para o interior do Estado. 

Os quatro casos mais recentes são dois homens, 38 e 48 anos, e duas crianças, uma menina de 1 ano e um menino de 3 anos. Em comum, os pacientes são moradores ou estiveram em área rural nos últimos dias.

Para o diagnóstico de febre maculosa, a Sesau informou que é necessário realizar duas coletas de material com intervalo de 15 dias cada, para que seja enviado ao laboratório para análise. “Desta forma, ainda não há nenhum diagnóstico, seja ele confirmando ou negando a doença”, informou a secretária municipal de saúde. Em caso de sintomas, a orientação é para que a pessoa procure a unidade de atendimento mais próxima.