Servidores públicos estaduais, que recebem até três salários mínimos em Mato Grosso do Sul, passam a contar com auxílio alimentação mensal no valor de R$ 300. A decisão foi tomada nesta quarta-feira (22) pelo governador Eduardo Riedel em reunião com entidades representativas de servidores. Conforme acordado, o benefício será pago a partir de janeiro de 2024.
Participaram da reunião a Feserp (Federação Sindical dos Servidores Públicos Estaduais e Municipais do Estado de Mato Grosso do Sul), Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de MS) e Sinfae (Sindicato dos Servidores Administrativos da Educação). O benefício atende uma reivindicação dos educadores e estendendo o benefício para funcionários públicos de outras categorias.
“Vamos fazer alteração em um decreto do Estado para que a gente possa realizar pagamento de um auxílio alimentação aos servidores que recebem até 3 salários mínimos. Esse auxílio será pago aos servidores efetivos a partir de janeiro de 2024”, explica a secretária de Estado de Administração, Ana Carolina Nardes.
Já o secretário de Governo e Gestão Estratégica, Pedro Caravina, conta que o auxílio mensal valerá por prazo indeterminado ajudando no orçamento de 8.634 famílias sul-mato-grossenses.
“No 1º ano da administração, o Governo fez a implantação da revisão geral anual de 5% e, agora, mostrando a sensibilidade com os servidores que têm o menor salário, autoriza o auxílio alimentação de R$ 300 para todos que ganham até 3 salários mínimos. Isso vai beneficiar 8,6 mil servidores que vão poder ter esse valor maior que vai poder auxiliar na renda mensal. É uma grande conquista”, destaca Caravina.
O presidente da Fetems, Jaime Teixeira, aprova a decisão. “Esse é o resultado de uma reunião final de um longo processo de negociação que começou no mês de maio, logo depois que o governador anunciou a RGA (Revisão Geral Anual). Essa questão vem atender os administrativos, que ganham salários menores. Serão 6 mil servidores beneficiados na educação”, disse. De acordo com a SAD (Secretaria de Estado de Administração), o impacto anual aos cofres públicos será de R$ 23 milhões.