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Técnicos administrativos continuam paralisação e realizam assembleia na UFMS

Há possibilidade de que a partir do dia 15 de abril os professores da instituição de ensino também se juntem ao movimento grevista

Técnicos administrativos realizada assembleia geral na manhã desta quinta-feira (4) na UFMS - Foto: Duda Schindler/CBN-CG
Técnicos administrativos realizada assembleia geral na manhã desta quinta-feira (4) na UFMS - Foto: Duda Schindler/CBN-CG

Desde ontem (3), servidores do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) e da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) iniciaram o movimento grevista. Além deles, 10 unidade do estado já aderiram à paralisação. Nesta quinta-feira (4), os profissionais da UFMS realizaram uma assembleia em frente ao prédio da pró-reitoria, na Cidade Universitária, para decidirem as próximas ações.

O servidor há mais de 44 anos e coordenador geral do Sindicato dos Trabalhadores das Instituições Federais de Ensino do Estado de Mato Grosso do Sul (Sista-MS), Lucivaldo Alves do Santos, explica porque eles resolveram aderir ao movimento e as principais reivindicações.

"Na última reunião que tivemos o Governo não apresentou nada para nós, somente uma proposta que ele já tinha colocado em novembro, que era de 4,5% para 2025 e 4,5% para 2026. Então como o governo já tinha fechado a acordo com algumas categorias, para nós não restou outra alternativa a não ser também entrar em greve. O nosso principal ponto de reivindicação é a reestruturação da nossa carreira, que é da lei 11.091, que ela é de 2005 e ela teve muito pouco avanço nesse período. Então o nosso pedido é ter três salários mínimos de piso no inicial e um step constante de 5%. E a reposição salarial que é de 10,3% agora para 2024, 10,3% para 2025 e 10,3% para 2026", afirmou.

São cerca de 1900 técnicos administrativos do quadro da universidade que estão paralisados e, ainda de acordo com o coordenador do Sista-MS, alguns cursos já estão as aulas prejudicadas, principalmente as aulas práticas dos cursos de Química e Física nos laboratórios onde a presença dos técnicos laboratoriais é mais necessária.

Já os professores, podem aderir à greve a partir do dia 15 de abril e uma assembleia será realizada entre hoje e amanhã para tudo ser decidido.

Os técnicos administrativos continuam se organizando para que outras ações fora das instituições de ensino sejam realizadas, como panfletagem e passeatas.

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