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TJMS inicia a digitalização de três milhões de processos arquivados

Previsão é que digitalização termine em cinco anos

Previsão é que digitalização termine em cinco anos - Reprodução/TJMS
Previsão é que digitalização termine em cinco anos - Reprodução/TJMS

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) iniciou, na segunda-feira (22), a digitalização de processos arquivados no Arquivo Geral e Judicial Centralizado. O evento contou com a presença do presidente do TJMS, desembargador Sérgio Fernandes Martins.

Segundo Zeli Paim, diretora da Gestão Documental e Memória, cerca de três milhões de processos do Arquivo Geral e Judicial Centralizado, além do Arquivo de Campo Grande, serão digitalizados com a ajuda de uma empresa terceirizada. A previsão é que o processo dure cinco anos.

Antes de serem digitalizados, os documentos passam por um processo de preparação e higienização e, em seguida, são escaneados por uma máquina que pode digitalizar até 160 folhas por minuto.

Os processos digitalizados ficarão disponíveis no sistema de Gestão do Arquivo do Tribunal de Justiça e poderão ser acessados mediante autorização do magistrado responsável pelo processo. Zeli Paim destacou que a digitalização permitirá um atendimento mais ágil, reduzindo o tempo de resposta de 11 para três dias. Quando todo o acervo estiver digitalizado, o atendimento poderá ocorrer no mesmo dia.

Os processos históricos serão os últimos a serem digitalizados devido à complexidade do tratamento necessário. Um dos documentos mais antigos do acervo data de 1843.

Os processos serão classificados de acordo com a tabela de temporalidade do CNJ, nas categorias: permanente, histórico, temporário e eliminação. Aqueles classificados para eliminação serão triturados e descartados de forma sustentável. O TJMS firmou uma parceria com uma empresa para a trituração, e os recursos arrecadados com o descarte serão destinados a uma instituição beneficente.

*Com informações do TJMS