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SAÚDE

Transplantes crescem em MS, mas ainda há déficit na doação de órgãos

Estado realizou mais de 270 transplantes no último ano, mas necessidade de doadores segue alta; governo elabora novo plano estratégico

Estado realizou mais de 270 transplantes no último ano, mas necessidade de doadores segue alta; governo elabora novo plano estratégico
 - Foto: Reprodução/Governo de MS
Estado realizou mais de 270 transplantes no último ano, mas necessidade de doadores segue alta; governo elabora novo plano estratégico - Foto: Reprodução/Governo de MS

Mato Grosso do Sul registrou um aumento no número de transplantes realizados em 2024, mas a demanda por órgãos e tecidos ainda desafia o sistema estadual de saúde. Dados da Secretaria Estadual de Saúde apontam que, nos últimos anos, os números de transplantes foram:

Transplantes realizados em Mato Grosso do Sul:

  • 2023: 29 transplantes de rim e 265 de córnea.
  • 2024: 28 transplantes de rim, 12 de fígado e 278 de córnea.
  • 2025 (até o momento): 4 transplantes de rim, 11 de fígado e 74 de córnea.

Apesar do crescimento nas cirurgias, o número de doações ainda precisa avançar. Em 2024, foram registradas 243 doações de córneas e 40 de órgãos sólidos. No terceiro quadrimestre, os números ficaram em 102 doações de córneas e oito de órgãos.

Além disso, órgãos captados no estado e não utilizados localmente foram encaminhados para a Central Nacional de Transplantes, em Brasília, como foi o caso de um coração e 11 rins enviados para outros estados.

Diante do cenário, o governo estadual criou um Grupo de Trabalho para elaborar o Plano Estadual de Doação e Transplantes. A coordenadora da Central Estadual de Transplantes de Mato Grosso do Sul (CET/MS), Claire Miozzo, destacou a importância desse planejamento.

“Esse grupo tem como objetivo analisar o fluxo dos processos, visando um diagnóstico da situação dos transplantes no estado. Também vamos aprimorar os fluxos de trabalho para atender a coordenadoria e elaborar esse plano estadual. Essa medida é uma determinação do Ministério da Saúde que exige que todas as centrais estaduais apresentem um novo plano até maio”, explicou.