De acordo com o Censo Imobiliário do segundo semestre de 2024, Campo Grande vive a tendência da mudança de perfil de uma cidade, essencialmente, horizontal para um município vertical no estilo de suas construções.
Em entrevista ao Jornal CBN Campo Grande, desta segunda-feira (04), o CEO do Grupo Evo e da Jooy Incorporada, Luiz Octávio Pinho explicou que este modelo de construção contribui inclusive para o desenvolvimento da cidade.
“A verticalização é uma tendência mundial. Desde o século XIX, diversas cidades e grandes metrópoles do mundo inteiro têm se inclinado para esse processo de verticalização como forma de melhor aproveitamento de espaços, encurtar distâncias, melhorar a mobilidade urbana e tantas outras coisas que facilitam a vida das pessoas que querem morar mais próximo de tudo […] quando a gente fala de processo de verticalização, a gente está falando também de uma economia significativa para o poder público. Porque nós temos ali concentrados as questões de transporte, de pavimentação, de melhor aproveitamento das redes de água, esgotamento sanitário, elétrica, segurança pública e tantos outros fatores que são importantes para uma grande metrópole como é Campo Grande”.
Segundo o construtor, na Capital algumas regiões vivem mais intensamente esta tendência da verticalização.
“No novo plano diretor foram identificadas oportunidades e até mesmo a necessidade de que vários bairros pudessem receber também a verticalização como forma de melhor aproveitamento de distâncias, redução de tempo de deslocamento, ou seja, melhorar as condições de mobilidade urbana, aproveitamento da infraestrutura local. E a cidade ganhou muito com isso, porque vários bairros como a região do Autonomista, a região do Santa Fé, Chácara Cachoeira e vários outros bairros da cidade passaram a poder receber empreendimentos verticais para melhor aproveitamento da sua infraestrutura urbana”.
Durante a entrevista, Luiz ressaltou como a mudança de perfil de construção também para a economia local.