A senadora Soraya Thronicke (Podemos) sabe muito bem das dificuldades para conquistar a presidência do Senado por falta de votos. Hoje, praticamente, todos os partidos no Senado fecharam com Davi Alcolumbre (PSD-AP) para a sucessão do Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Nem os senadores por Mato Grosso do Sul, Nelsinho Trad (PSD) e Tereza Cristina (PP), votariam hoje em Soraya. Eles estão fechados com Alcolumbre.
Mas Soraya ficará nos holofotes como candidata e relatora da CPI das Bets, criada para investigar “a crescente influência dos jogos virtuais de apostas on-line no orçamento das famílias brasileiras”. Além disso, a CPI vai apurar a possível associação das empresas de apostas on-line “com organizações criminosas envolvidas em práticas de lavagem de dinheiro, bem como o uso de influenciadores digitais na promoção e divulgação dessas atividades”.
Essa CPI deve ganhar maior ênfase a partir de fevereiro do próximo ano, quando jogadores e representantes das Bets serão convocados para depoimento.
Como relatora, a tendência de Soraya é renunciar a sua candidatura ou disputar a presidência do Senado mesmo sabendo que poderá perder.
Soraya é a segunda política mulher de Mato Grosso do Sul tentando conquistar a presidência do Senado. A primeira foi Simone Tebet (MDB), hoje, ministra do Planejamento. Ela perdeu para Rodrigo Pacheco.
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