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Campo Grande, 17 de setembro

2ª safra de milho 23/24 é a terceira pior dos últimos 10 anos em MS

Fatores climáticos impactaram mais de 800 mil hectares

Por Duda Schindler
10/09/2024 • 08h00
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A colheita da 2ª safra de milho de 2023/2024 termina oficialmente em setembro e os dados do Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio de Mato Grosso do Sul (SIGA/MS), executado pela Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul (Aprosoja/MS), já demonstram que esta é a terceira pior safra dos últimos 10 anos no estado. O levantamento técnico completo foi apresentado pela Federação de Agricultura de Mato Grosso do Sul (Famasul) e pela Aprosoja/MS ao governador do estado, Eduardo Riedel, na última sexta-feira (6).

Os números da safra, fatores climáticos e custo de produção foram pautas da reunião. O clima adverso impactou em 819 mil hectares no estado. Os períodos de seca ocorreram inicialmente entre março e abril, com duração de 10 a 30 dias de estresse hídrico. Mais recentemente, entre abril e julho, o estado enfrentou um total de 90 dias sem chuva. A região norte do estado está há mais de 100 dias sem precipitação considerável.

As áreas mais atingidas pela estiagem foram no período reprodutivo da planta, desde o florescimento até o enchimento de grão. A seca causada nesses períodos é irreversível, afetando diretamente a reserva nutricional do grão, resultando em espigas pequenas, com ausência de grãos e/ou até plantas sem espigas.

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O relatório do SIGA/MS apresenta uma queda de quase 35% na produção em comparação à safra passada, com 9,2 milhões de toneladas. A produtividade fechou em 69,77 sacas/ha, queda de 30% no comparativo com o ciclo anterior.

*Com informações da Aprosoja/MS

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