O triênio 2022/2024 terá um novo representante na Ordem dos Advogados do Brasil seccional Mato Grosso do Sul. Na votação, prevista para o dia 19 de novembro, os profissionais escolherão entre Bitto Pereira, Giselle Marques e Rachel Magrini para presidir a instituição.
Eles se encontrarão antes disso, no debate promovido pela Rádio CBN Campo Grande. As ideias e metas dos candidatos serão discutidas no dia 11 deste mês, às 9h30, com transmissão ao vivo pelos canais do Grupo RCN de Comunicação.
Os três também apresentaram os objetivos da campanha em entrevistas concedidas durante o Programa CBN Campo Grande. Agora, você pode conhecer um pouco mais sobre a história e trajetória de cada um:
Bitto Pereira
Luís Cláudio Alves Pereira, conhecido como Bitto Pereira, é nascido e criado em Campo Grande, cidade em que também se formou em direito, há mais de 20 anos.
Filho de uma professora, ele conta que sempre quis seguir a profissão, mesmo sem nenhum exemplo na família. “Desde muito cedo eu tinha na minha mente o sonho de ser advogado. Então eu fui para faculdade com isso na cabeça e advogo há 22 anos, ininterruptamente na área cível”.
Em 2001, Bitto iniciou a trajetória na OAB/MS como presidente da comissão da jovem advocacia. Atualmente, é conselheiro federal pela Ordem do estado, pelo segundo mandato consecutivo.
“Ao longo dessa trajetória de mais de 20 anos de lutas pelas causas da advocacia eu pude compreender a importância e magnitude da Ordem para todos os profissionais da advocacia. O que acontece impacta a todos nós, e sabendo da grandeza da instituição eu aceitei o desafio de ser candidato para levar o legado da atual gestão”, afirmou.
Giselle Marques
Campo-grandense, Giselle Marques foi morar ainda criança em Corumbá, cidade em que decidiu que queria seguir na área do direito. “Cresci às margens do Rio Paraguai onde me apaixonei pelo Pantanal e também pela OAB, porque meu pai se tornou advogado e me levava nos eventos que a Ordem fazia, muitas vezes em barcos e desta forma eu comecei a vir ter um sonho de um dia me tornar presidente da instituição”, conta.
No início da carreira, a candidata atuou como advogada de sindicatos de trabalhadores e foi voluntária no Centro de Defesa dos Direitos Humanos Marçal de Souza. Tendo a causa humanitária como foco na profissão, concluiu o pós-doutorado em meio ambiente, área que escolheu para trabalhar dentro do direito.
Na OAB/MS, foi conselheira estadual e secretária-geral em 1999. “Eu não imaginava que a nossa sede deixaria de ser a casa da cidadania, porque a OAB se afastou da defesa dos advogados que atuam nos movimentos sociais, dos indígenas […] Justamente hoje estou querendo trazer para a instituição aquelas pessoas que se tornaram invisíveis no exercício da advocacia para a Ordem, o que se reflete, inclusive no altíssimo nível de inadimplência que tem”, explica.
Rachel Magrini
Nascida e criada em Dourados, segunda maior cidade de Mato Grosso do Sul, Raquel Magrini é filha de advogados, sendo a mãe dela promotora de justiça. Aos sete anos de idade, a candidata já sabia que queria seguir os passos dos pais.
“Lá em casa ficava a pergunta ‘e aí, qual área será que ela vai seguir?’ Mas eu já dizia que seria advogada, profissão que me sinto totalmente vocacionada, eu adoro advogar e sofro a dificuldade e os desafios da advocacia de chão, de base”.
Ao longo da trajetória, foi secretária-geral da OAB/MS, também passou pela presidência da escola superior de advocacia e antes das eleições, estava presidente da Associação Brasileira das Mulheres de Carreira Jurídica (ABMCJ).
“Quero presidir a Ordem para trazer as mudanças que a advocacia precisa. Nós precisamos trazer novamente a OAB para o advogado, para a realidade do dia a dia do advogado e das dificuldades da profissão. A instituição se afastou da nossa realidade e das nossas pautas, então nós precisamos ouvir o advogado, enfrentar esses problemas e trazer as soluções que o advogado precisa”, pontuou.