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Campo Grande, 27 de setembro

Gaeco e Dracco miram grupo criminoso que assumiu os jogos de azar em MS

Após a Omertà, MP e Polícia Civil desflagra a Operação Forasteiros para cumprir mandados em cinco estados

Por Redação CBN-CG
26/09/2024 • 10h00
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O Ministério Público de Mato Grosso do Sul, por meio do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) e a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, por meio do Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco), deflagraram, na manhã desta quinta-feira (26), a Operação Forasteiros.

A Justiça expediu sete mandados de prisão preventiva e 30 mandados judiciais de busca e apreensão nas cidades de Campo Grande e Aquidauana e também nos municípios paulistas de São Paulo, Pompeia e Marília, além de  Araguaína, no Tocantins.

Após aproximadamente nove 9 meses de investigação, os policiais confirmaram a atuação de uma organização criminosa autointitulada 'MTS', cujas lideranças são originárias do Estado de São Paulo, mas que se instalaram em Campo Grande para explorar o 'jogo do bicho' e as chamadas máquinas caça-níqueis, praticando, ainda, outros crimes correlatos, necessários para viabilizar a atividade ilícita principal.

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Os investigadores estimam que a organização criminosa tenha estabelecido mais de mil bancas de apostas e arrecadado mais de 5 milhões de reais por mês nos últimos três anos. 

"O grupo, que já explorava essa atividade ilícita em outras localidades do país, passou a atuar nesta Capital pelo menos a partir de meados de 2021, aproveitando-se do vácuo de poder ocasionado pela queda de outra organização criminosa que aqui explorava, há décadas, essas modalidades de jogo e que foi debelada pela Operação Omertà", informou o MPMS.

A operação nesta quinta-feira teve o apoio de equipes do Gaeco do Ministério Público de São Paulo e das Polícias Civil e Militar de SP, além do Batalhão de Choque e o Batalhão de Operações Especiais (Bope), da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul.

O nome da operação faz alusão ao fato de a organização criminosa ser liderada por indivíduos naturais do Estado de São Paulo que migraram para o Estado de Mato Grosso do Sul para exercer o monopólio dos jogos de azar em Campo Grande, o que já faziam em suas localidades de origem.

*Com informações do Gaeco/MPMS

 

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