Nos meses de janeiro e fevereiro, Mato Grosso do Sul confirmou dois casos de Monkeypox, a varíola dos macacos, em Campo Grande. Outros dois casos estão sendo investigados em Dourados e Ponta Porã.
De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde, foram notificados, no total, nove casos desde janeiro. Além dos confirmados e em investigação, foram descartados casos em Ivinhema (1), Campo Grande (3) e Chapadão do Sul (1).
Em nota, a SES afirma que "ainda que com magnitude inferior comparado a períodos anteriores, é compatível com a manutenção da circulação viral na população. Deste modo, deve-se investir em ações educativas para a percepção e redução de risco, além de reforçar o diagnóstico diferencial nas formas clínicas compatíveis com a Mpox".
Vacinação
A única remessa de imunizantes contra a doença que o Estado recebeu desde o ano passado foi em março. Foram 332 doses da vacina MVA-BN Jynneos Mpox para Campo Grande, Dourados e Três Lagoas.
Na época, havia maior incidência de Monkeypox no país. A SES informa que o Ministério da Saúde não realizou novas aquisições do referido imunizante desde então.
Recomendações
As recomendações estaduais são apra que, em casos de lesões cutânias e suspeita, seja realizada a coleta de material para o diagnóstico.
Em caso de suspeita, o apciente deve fazer isolamento e ser monitorado pelas equipes de saúde até a conclusão do caso, com o desfecho de cura do paciente.
Os sintomas mais comuns da Mpox são: erupção cutânea ou lesões espalhadas pela pele, ínguas inchadas (adenomegalia, linfonodos inchados), dor de cabeça, calafrios e fraqueza.
Munícipes devem procurar uma unidade de saúde para receber orientações e realizar exame comprovatório.