"É como se sentir um peixe fora d'água", explica a psicóloga Cristiane Araújo ao se referir a uma pessoa com altas habilidades e que não tem um diagnóstico ou uma atenção adequada para a sua condição.
Há pelo menos uma década, Cristiane se dedica à pesquisa e ao atendimento desse grupo de pessoas que apresentam capacidade mental acima da média de inteligência.
A especialista alerta que, embora a alta habilidade possa parecer uma vantagem para o indivíduo, esta condição também pode vir acompanhada de outras condicionantes que nem sempre tornam a vida do superdotado mais fácil.
Ao mesmo tempo em que possui conexões cerebrais complexas, quem tem altas habilidades também vive múltiplos questionamentos comportamentais e sociais, pois nem sempre é compreendido e aceito em suas diferenças.
Nas escolas brasileiras já foram identicados 26.815 alunos identificados com altas habilidades ou superdotação, o que representa 0,5% de todos os estudantes da educação básica. No entanto, esse número pode ser subestimado em comparação com as estimativas de outros países reunidas pela Organização para Comércio e Desenvolvimento Econômico (OCDE), justamente porque faltam diagnósticos corretos.
Clique no link abaixo e conheça histórias de quem convive com altas habilidades e como o apoio da programação neuroemocional pode melhorar a qualidade de vida desse grupo:
ONDE BUSCAR AJUDA
Centro Estadual de Atendimento Multidisciplinar para Altas Habilidades/Superdotação (Ceam/AHS) – Fone 3314-1244
Mato Grosso do Sul tem mais de 240 superdotados matriculados no Ceam/AHS, ligado ao Governo do Estado, com atendimento gratuito para a população.