A ministra do Planejamento, Simone Tebet, ganhou uma projeção nacional na CPI da Covid no Senado Federal, habilitando-a a concorrer à Presidência da República. Ela ficou em terceiro lugar ultrapassando Ciro Gomes (PDT), que sempre ocupou essa posição nas corridas presidenciais. Como apoiou Lula no segundo turno, a então senadora por Mato Grosso do Sul acabou ganhando o comando do Ministério do Planejamento.
Simone já declarou que não ganha nem pra síndico do seu prédio em Campo Grande. Mas está muito bem cotada no cenário político nacional e coloca Mato Grosso do Sul, mais uma vez, como protagonista na corrida presidencial.
A última pesquisa do Instituto Paraná apontou a consolidação de Simone no cenário político nacional. Ela se destaca como uma das três mais preferida do eleitorado brasileiro para a sucessão presidencial, em 2026.
Simone está à frente do senador Sergio Moro e da senadora Tereza Cristina (PP), sua conterrânea de Mato Grosso do Sul.
No primeiro cenário, com todos os potenciais candidatos a presidente em 2026, Lula lidera com 36,6%, seguido por Tarcísio, com 12,7%. Depois aparecem a ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), com 7,4%; o senador Sergio Moro (União-PR), com 6,7%; e o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), com 6,3%.
Na sequência, aparecem o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), com 5,7%; o governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), com 4,6%; o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), com 2,1%; a senadora Tereza Cristina (PP-MS), com 1,9%; e o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), com 1,2%.
Em outro cenário da pesquisa, Simone mantém a posição entre os três mais indicados pelos eleitores.
Neste segundo cenário, sem os governadores de Minas, Paraná e Goiás, Lula vai a 37,6% e Tarcísio sobe para 18,9%. Já Simone Tebet marca 9%, seguida por Ciro Gomes (8,7%) e Eduardo Leite (3,7%).
O instituto Paraná Pesquisas ouviu 2.020 eleitores em 126 municípios dos 26 estados e no Distrito Federal, entre os dias 29 de setembro e 3 de outubro. A pesquisa tem margem de erro de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos e foi registrada no Conselho Regional de Estatística da 1ª, 2ª, 3ª, 4ª, 5ª, 6ª e 7ª Região sob o nº 3122/2.
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