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Custo da cesta básica em Campo Grande tem redução de 0,79% 

Pesquisa realizada pelo Dieese mostra variações dos preços dos itens essenciais

Apesar da queda no preço, quem mora na capital sul-mato-grossense usa 54,43% do salário nos itens da cesta básica. |  - Divulgação/Agência Brasil
Apesar da queda no preço, quem mora na capital sul-mato-grossense usa 54,43% do salário nos itens da cesta básica. | - Divulgação/Agência Brasil

Pesquisa realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) indica que o custo da cesta básica em Campo Grande teve redução de 0,79%, no primeiro mês de 2025, em comparação a dezembro de 2024.

Segundo o Dieese, quem vive em Campo Grande precisou gastar R$ 764,24 para levar para casa os itens essenciais de consumo. Em dezembro, o consumidor precisou investir R$ 770,35 para adquirir os mesmos itens.

Apesar da redução no preço, a Capital continua entre as cinco, das 17 pesquisadas, com o maior custo da cesta básica, ficando atrás apenas de São Paulo, Florianópolis, Rio de Janeiro e Porto Alegre. O campo-grandense gasta 54,43% do salário mínimo na compra dos itens essenciais.

Entre os produtos que mais pesaram no bolso do consumidor em Campo Grande em janeiro de 2025, está o café em pó, com alta de 3,20%. Segundo a pesquisa, divulgada nesta quinta-feira (6), o aumento refletiu a oferta mundial restrita e a especulação do grão nas bolsas.

Por outro lado, entre os produtos que apresentaram queda de preços, está o pão francês. Em janeiro, o preço do quilo do pãozinho teve queda de 1,97%. No entanto, na comparação dos últimos 12 meses, o produto teve um aumento do valor médio de 7,22%, ficando atrás apenas de Porto Alegre, onde a alta foi de 9,09%.

Uma das explicações para a variação do preço do quilo do pão francês no período, segundo a pesquisa, é a menor oferta de trigo nacional e a necessidade maior de importação, em um cenário de câmbio desvalorizado, o que encareceu a farinha de panificação.

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