Um protesto pedindo mais segurança foi organizado pelos centros acadêmicos e atléticas de Direito e Relações Internacionais nesta quinta-feira (10) a noite, na avenida Manoel Santiago. O ponto de concentração foi a FADIR (Faculdade de Direito e Relações Internacionais) – UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados).
A ação foi organizada pelas redes sociais e WhatsApp, depois que uma estudante da UFGD vinculada a Fadir denunciou ter sido vítima de um estupro quando passava a pé por rua entre os bairros Jardim da Figueira e Vila Progresso.
Dentro as solicitações principais estão iluminação e segurança. “Começamos as ações em 2022, são 3 anos pedindo e expedindo ofícios falando sobre as limitações da região e até agora nada foi feito. E estamos vendo que a cada ano que passa os casos aumentam e são muitas vítimas de assédio, ainda temos conhecimento atualmente de duas vítimas de abuso. Essa manifestação é uma forma de chamar a atenção para tudo que está acontecendo”, Caio Torrezan, presidente da atlética de Direito.
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“Hoje, quinta-feira (10/04), vai acontecer um ato de protesto em busca de algo que deveria ser básico, mas ainda é negado: segurança e iluminação pública na região da faculdade. Essa mobilização é uma resposta aos casos de estupro que ocorrem na região desde 2022, principalmente envolvendo estudantes que transitam por ali diariamente. A ausência de iluminação adequada torna o trajeto extremamente perigoso, especialmente para mulheres. O ato está sendo organizado em conjunto pelo Centro Acadêmico e Atlética de Direito, e pelo CARI (Centro Acadêmico de Relações Internacionais). É uma ação coletiva e necessária, que cobra do poder público uma resposta imediata para garantir o nosso direito de ir e vir com segurança.
A presença de todos que puderem é de extrema importância!”
