![As escolas ganharam destaque por incentivar a conscientização sobre a importância de uma alimentação equilibrada As escolas ganharam destaque por incentivar a conscientização sobre a importância de uma alimentação equilibrada](https://uploads.rcn67.com.br/2024/10/gHGsbyra-merenda.jpg)
Duas escolas da Rede Estadual de Ensino de Mato Grosso do Sul (REE/MS) foram premiadas na 5ª Jornada de Educação Alimentar e Nutricional (EAN). A premiação do governo federal incentiva ações que promovem a alimentação saudável nas escolas públicas.
A Escola Estadual Yvy Poty, de Caarapó, e a Escola Estadual Professor Alício Araújo, de Dourados, foram premiadas nesta edição.
Entre as iniciativas das escolas estão hortas escolares, oficinas de culinária saudável e campanhas de conscientização sobre a importância de hábitos saudáveis e alimentação equilibrada.
Segundo Adriana Rossato, coordenadora da Coale (Coordenadoria de Alimentação Escolar), a premiação é uma iniciativa importante para a construção de um futuro saudável, incentivando o bem-estar e hábitos saudáveis entre os jovens.
“Nesse contexto, a escola aparece como espaço privilegiado para o desenvolvimento de ações de melhoria das condições de saúde e do estado nutricional das crianças, sendo um setor estratégico para a concretização de iniciativas de promoção da saúde“, explicou a coordenadora.
Alimentos Ultraprocessados
Nos dias 4 e 5 de fevereiro deste ano, Brasília sediou o Encontro Nacional do PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar), promovido pelo FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) e debateu sobre a construção da Política Brasileira de Alimentação Escolar.
Uma das principais mudanças anunciadas durante o encontro foi a redução do limite de alimento processados e ultraprocessados nas escolas públicas. Neste ano de 2025, esse limite será reduzido para 15% e, em 2026, deve cair para 10%.
Em Mato Grosso do Sul, as escolas já apresentam índices abaixo do limite estipulado, com 8% de alimentos processados e 6% ultraprocessados na alimentação escolar.
“A utilização de alimentos prioritariamente produzidos em âmbito local e preferencialmente pela agricultura familiar rural, aliada a um cardápio que preconiza a ‘comida de verdade’, foram fundamentais para a conquista destes índices tão importantes no cenário atual. Essa realidade demonstra um comprometimento com a saúde dos alunos, antecipando-se às novas diretrizes que entrarão em vigor“, finaliza Adriana Rossato.