A partir de agora, 15 aeroportos espalhados pelas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Norte serão administrados pela iniciativa privada pelos próximos 30 anos. A 7ª rodada de concessões de aeroportos foi realizada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) na tarde dessa quinta-feira (18). Foram mais de R$ 2,7 bilhões arrecadados em outorga. Para Mato Grosso do Sul, a fatia pode passar de R$ 804 milhões. Estão previstos aportes de R$ 377,6 milhões no aeródromo de Campo Grande; R$ 192,6 milhões no de Corumbá; e R$ 234,2 milhões em Ponta Porã.
O Bloco MS/SP/PA/MG formado por 11 aeroportos, entre eles o Aeroporto Internacional de Campo Grande, recebeu uma oferta de R$ 2,450 bilhões feitos pela empresa espanhola Aena Desarrollo Internacional. O Bloco é formado pelos aeroportos de Campo Grande (MS); Corumbá (MS); Internacional de Ponta Porã (MS); Congonhas (SP); Maestro Wilson Fonseca, de Santarém (PA); João Corrêa da Rocha, de Marabá (PA); Carajás, de Parauapebas (PA); de Altamira (PA); Ten. Cel. Aviador César Bombonato, de Uberlândia (MG); Mário Ribeiro, de Montes Claros (MG); e Mário de Almeida Franco, de Uberaba (MG).
Com a sétima rodada de concessões, o Brasil chega a 49 terminais aéreos concedidos à iniciativa privada. Juntos, os 15 aeroportos da 7ª rodada respondem por 15,8% dos passageiros pagos movimentados no mercado brasileiro de transporte aéreo. Em 2019, foram mais de 30 milhões de embarques e desembarques.