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Agepen vai padronizar o enfrentamento à dependência química em presídios do MS

Objetivo é padronizar em todas penitenciárias de MS trabalhos realizados juntos aos custodiados

A Agência Estadual de Administração do sistema Penitenciário (Agepen) já iniciou os estudos para a elaboração do “Projeto Unificado para o Enfrentamento da Dependência Química no Ambiente de Cárcere”, com o objetivo de padronizar em todos os estabelecimentos penais de Mato Grosso do Sul os trabalhos realizados juntos aos custodiados dependentes de substâncias entorpecentes.

Realizado pela diretoria de Assistência Penitenciária da Agepen, por meio de sua Divisão de Promoção Social, a padronização terá como norteador o projeto “Recomeçar”, que desde 2012 ajuda internos do Instituto Penal de Campo Grande (IPCG) a superarem o vício das drogas.

Segundo o diretor-presidente da Agepen, Ailton Stropa Garcia, o intuito é sistematizar as ações e normatizar os critérios e metodologias, de forma a possibilitar que o interno, mesmo quando for transferido de unidade penal ou obtiver sua progressão de regime, possa dar continuidade ao acompanhamento de suas fragilidades com as drogas. “Atualmente os trabalhos que temos nos presídios não são sistematizados, dificultando, muitas vezes a continuidade aos acompanhamentos”, explica o dirigente.

Coordenado pela chefe da Divisão de Promoção Social da Agepen, Alessandra Siqueira, a equipe responsável pelos estudos, formada por assistente sociais e psicólogas que atuam em unidades da Capital, realizou sua primeira reunião nessa terça-feira (21). “Nesse primeiro encontro já foram definidas as atribuições de cada membro e a data para a segunda reunião, que deverá ocorrer na primeira semana do mês de agosto”, informa a coordenadora.

Conforme a chefe da Divisão de Promoção Social, inicialmente, essa uniformização dos trabalhos será implantada em estabelecimentos prisionais de Campo Grande e, posteriormente, deverá ser estendido aos do interior. “Iremos realizar essa padronização de forma gradativa, nossa intenção é que até o início de 2016 possamos já ter abrangido todo os presídios do Estado”, ressalta.

Compõem o grupo de estudos as agentes penitenciárias da área de Assistência e Perícia: Maria Guiomar de Almeida, Fernanda de Melo Rosa, Simone de Moura, Maristela Leite, Erika Salomão, Cleusa Balbino e Rita de Cassia Fonseca.