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Aos 46 anos, MS é destaque em investimentos e geração de empregos

Mato Grosso do Sul completa dia 11 de outubro, 46 anos de criação

Fábrica da Suzano em construção em Ribas do Rio Pardo. - Arquivo/JPNews
Fábrica da Suzano em construção em Ribas do Rio Pardo. - Arquivo/JPNews

Mato Grosso do Sul completa 46 anos de sua criação na próxima quarta-feira (11). Com 306 milhões de hectares, uma população de 2,7 milhões de habitantes em seus 79 municípios, o Estado se consolida como um dos que mais cresce no Brasil, apresentando resultados expressivos na economia, fruto de investimentos importantes no setor público e privado, proporcionado, inclusive, dados positivos na geração de empregos.

A economia do Estado está baseada na produção rural (animal, vegetal, extrativa vegetal e indústria rural), indústria, extração mineral, turismo e prestação de serviços.  Apesar da expansão do eucalipto por conta das indústrias de celulose, Mato Grosso do Sul ainda possui um dos maiores rebanhos bovinos do país. 

O Estado que apresentou nos últimos três anos o maior crescimento individual do PIB no Brasil e com uma política de atração de empresas para gerar empregos e renda à população, tem a quarta menor taxa de desemprego do País, segundo dados do IBGE, em relação ao primeiro trimestre de 2023. 

Com uma carteira de investimentos privados da ordem de R$ 58 bilhões, Mato Grosso do Sul criou condições para receber grandes investimentos. O governo do Estado destaca que, graças a política de incentivos fiscais, segurança jurídica e um pacote de obras bilionário na área de infraestrutura, para melhorar os acessos, logística e transporte, fez com que os investimentos privados se tornassem uma realidade em Mato Grosso do Sul.

Este cenário possibilitou a vinda por exemplo da Suzano, que está construindo uma fábrica de celulose em Ribas do Rio Pardo, com investimento de R$ 19 bilhões na unidade, considerado um dos maiores do Brasil. O município de  Inocência também vai ganhar uma fábrica de celulose do grupo Arauco, com mais US$  3 bilhões da iniciativa privada.

Com a quarta menor taxa de desemprego do Brasil, MS ainda lidera o ranking nacional de investimentos por habitantes, entre 26 estados e o Distrito Federal. O Estado investiu cerca de R$ 1.177 por habitante em 2022. O levantamento foi realizado a partir do Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO).  “Mato Grosso do Sul tem nos últimos 10 anos uma taxa de crescimento acima da média brasileira. Isso se dá por um ambiente econômico que vem se formando pelo capital privado, que vem adquirindo confiança no Estado, pela capacidade de investir, porque fez o dever de casa e está com obras em todas as regiões”, destacou o governador Eduardo Riedel (PSDB).

No mês passado, o governador participou, inclusive, de um evento em Washington, capital dos EUA e divulgou o potencial econômico do Estado. “Esse é o Estado de Mato Grosso do Sul com seus 306 milhões de hectares, quase 3 milhões de habitantes, um crescimento da indústria de transformação muito rápido. Vamos universalizar o saneamento em seus anos e nos últimos 10 anos estamos entre os 10 maiores PIBs (Produto Interno Bruto) em crescimento do Brasil. Tudo fruto da industrialização”, declarou na ocasião.

Sobram vagas de emprego em MS 

Em razão da industrialização, hoje sobram vagas de emprego em Mato Grosso do Sul. O governador destacou que nos últimos nove anos o Estado recebeu mais de R$ 80 bilhões em investimentos privados e que esta realidade impõe novos desafios e uma demanda de vagas de empregos. Por esse motivo, nesta semana, Riedel assinou convênios com instituições do “Sistema S”, que vão permitir a realização de 851 cursos de qualificação gratuitos em todo Estado. Serão 13,4 mil trabalhadores beneficiados por meio do programa “MS Qualifica”.

“O trabalhador mais qualificado, será melhor remunerado. O mercado vai nos dizer que cursos realizar, porque tem demanda. Vamos buscar as pessoas menos favorecidas, entre eles os jovens sem oportunidades, indígenas, mulheres que não tiveram acesso a capacitação, para que todo este contingente seja incluso na prosperidade do Estado”, destacou o governador.

O secretário Jaime Verruck, da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), acrescentou que mudança e transformação econômica no Estado tem exigido novas formações. “Temos muitas vagas de trabalho que não são absorvidas por nossos trabalhadores por falta de capacitação naquela atividade. A mudança e transformação econômica no Estado tem exigido novas formações, por isso estamos olhando para a demanda, as necessidades do mercado para esta qualificação”, disse.