Apenas quatro prefeitos do Estado não vão poder usufruir dos 17.525.497, 86 como parte do ITR (Imposto Territorial Rural) que estava retido no governo federal desde o ano passado.
O dinheiro foi liberado pelo governo federal após gestão do presidente da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), Beto Pereira (PSDB), que esteve em Brasília várias vezes discutindo a questão.
Os municípios de Deodápolis, Fátima do Sul, Japorã e Ladário não aderiram ao convênio ITR 100%, por isso só terão direito a cota antiga repassada do imposto, que é 50%.
Mato Grosso do Sul é o primeiro estado brasileiro em adesão ao ITR 100%, onde 74 municípios optaram pelo novo sistema junto a Receita Federal do Brasil.
Depois de forte pressão da Assomasul, o governo federal reconheceu uma dívida milionária de mais de R$ 17 milhões com as prefeituras de Mato Grosso do Sul.
No total, as 78 prefeituras receberam R$ 17.525.497, 86 como parte de verba referente ao ITR que estava retida nos cofres do Tesouro Nacional.
Para Beto Pereira, foi mais uma conquista das prefeituras, e a verba surge no momento em que os prefeitos mais necessitam sanear suas finanças diante da crise que abalou a estrutura do poder público no ano passado.
A verba repassada para divisão proporcional as prefeituras sul-mato-grossenses corresponde a repasses que deveriam ser feito em novembro, dezembro e janeiro.
Para Beto Pereira, são valores que trarão certa tranqüilidade aos prefeitos no momento em que os municípios ainda enfrentam dificuldades em decorrência da crise financeira que abalou o País.
Com a liberação dos valores, a prefeitura de Três Lagoas tem R$ 451.839, 90; a de Sidrolândia, R$ 253.705,01, enquanto que a de Tacuru recebeu R$ 178.l76,96. O município de Sonora tem para investir R$ 108.631,00. Cidade administrada por Beto Pereira, Terenos, abocanhou R$ 124.644,30.
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