Mato Grosso do Sul se transformou na ‘bola da vez’ da indústria de celulose e ganha destaque mundial. No estado, atualmente, existem três linhas em operação no setor, e nos próximos anos, terá mais duas fábricas de celulose, na região.
Entre as novas empresas, está a fábrica de celulose chilena Arauco, que será instalada no município de Inocência, distante 330 km da capital Campo Grande, que prevê produzir 2,5 milhões de toneladas de celulose anualmente.
A fábrica da Arauco está movimentando o mercado de trabalho com contratações diretas. A empresa vai investir US$ 3 bilhões, cerca de R$ 14 bilhões na cotação atual, para ativar a planta sul-mato-grossense.
Em entrevista ao JPnews, o gerente de relações institucionais e ESG da Arauco, Theófilo Militão, informou que a empresa superou um marco importante, que foi a licença prévia ambiental pelo Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), divulgada no dia 9 de fevereiro.
“Essa licença atesta a viabilidade ambiental do nosso projeto a não causar danos ambientais, no estado. Foram feitos vários estudos de fauna, flora, hídricos e solo, com rigores técnicos muito altos que o órgão usa”, explicou o gerente da Arauco, Theófilo.
Diante disso, a Arauco já planeja iniciar, no mês de junho deste ano, as primeiras etapas preparatórias de obras, que no momento, se resume a terraplanagem, mantendo o cronograma da construção da planta para 2025.
A obra da Arauco em Inocência se divide em duas frentes, operação da construção da fábrica e operação florestal, que já contam há alguns anos, com 1300 trabalhadores, sendo 700 moradores de Mato Grosso do Sul. A Arauco pretende abrir mais 200 vagas de emprego para compor a base florestal.
Atualmente, a Arauco já tem uma área plantada de, aproximadamente, 100 mil hectares. Considerando, que a necessidade para a operação da planta são pouco mais de 300 mil hectares. Há um programa de plantio para os próximos três anos, para cumprir a meta.
Confira na entrevista abaixo: