A venda da área de quase 105 mil m² e galpão de quase 20 mil m², onde funcionava a fábrica de biscoitos da antiga Mabel, no Distrito Industrial de Três Lagoas, foi concretizada. A confirmação da venda foi feita nesta sexta-feira (6) pela Engenharia Ramos Júnior (A ERJ), que adquiriu a área, cujo valor não foi revelado.
Em setembro do ano passado, o Jornal do Povo havia antecipado que uma grande corretora havia comprado a área, se conformado nesta sexta-feira.
O empresário Edson Ramos Júnior disse ao Jornal do Povo que, em 90 dias, a empresa toma posse do prédio. Informou que a estrutura atual não será retirada, mas que o prédio será adequado para abrigar um Condomínio Logístico que gerará, inicialmente, cerca de 130 empregos diretos e uns 400 indiretos.
“Nosso foco é fomentar a economia, contribuir sempre em todas as cidades que temos empreendimentos. Hoje, estamos mais focados em Três Lagoas, mas temos a certeza de que esse Condomínio Logístico irá beneficiar toda a região”, afirmou o empresário.
A ERJ é uma empresa presente em três estados brasileiros – São Paulo, Mato Grosso do Sul e Goiás, com empreendimentos em sete cidades: Andradina, Castilho, Presidente Prudente, Itapetininga, Formosa, Três Lagoas e Campo Grande.
O empresário disse que os projetos e estudos necessários do empreendimento que será desenvolvido na área que pertencia a antiga Mabel, ainda estão em andamento, por isso não poderia dar mais detalhes.
O terreno foi doado pela prefeitura para a instalação da fábrica Mabel, em 1998. Em 2011, a parte onde funcionava a fábrica foi comprada pela multinacional Pepsico, que em abril de 2019 anunciou o encerramento das atividades em Três Lagoas e demitiu 360 funcionários.
Após anúncio do fechamento da unidade que pertence à Pepsico, representantes de algumas empresas, entre elas de alimentação, procuraram a Secretaria de Desenvolvimento Econômico em busca de informações, porém não houve avanço na instalação de novos empreendimentos no local.
Agora, a área dará lugar a um novo empreendimento. Por ser uma área no Distrito Industrial, a destinação do local só pode ser para fins comercial ou industrial, conforme prevê o Plano Diretor do município. A área que foi doada pela prefeitura pode ser vendida porque é privada e devidamente escriturada pelo município.