O gás de cozinha (GLP) ficará mais caro em todo o estado de Mato Grosso do Sul a partir desta terça-feira, 1º de setembro. Em Campo Grande, o reajuste será de 10% do botijão de 13 quilos, segundo informou o Sindicato das Micro e Pequenas empresas de Gás Canalizado e Similares de Mato Grosso do Sul (Simpergasc). Já em Três Lagoas, os comerciantes acreditam que o aumento do produto será entre 8% e 14%, mas ainda não estimam quando isso deve ocorrer.
O reajuste é decorrente do dissídio coletivo dos trabalhadores dos derivados do petróleo; do aumento de encargos das distribuidoras, repassados às revendedoras; e da elevação da pauta fiscal do gás.
A reportagem do Jornal do Povo consultou seis estabelecimentos que comercializam esse produto e apenas um deles confirmou o aumento. Segundo o proprietário de uma das distribuidoras de gás de cozinha consultadas, Wellington Rezende, o reajuste não deve ultrapassar a margem dos 10%. Os demais entrevistados afirmaram que o produto passará por um reajuste, mas não a partir de hoje, 1º, como em Campo Grande, e sim a partir da próxima semana.
Atualmente, segundo pesquisa da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço médio do botijão no Estado é de R$ 51,15. Entre os estabelecimentos consultados pelo Jornal do Povo o preço médio é de R$ 43 se retirado na portaria e de R$ 47 com a entrega incluída. Na Capital, o preço médio é de R$ 53,25.
Se o reajuste em Três Lagoas também for de 10%, o gás de cozinha passará a custar entre R$ 47 e R$ 52 em média. Na capital sul-mato-grossense, o valor do produto deve aumentar de R$ 55 para R$ 60 em média, segundo informou o Simpergasc.
Esse já é o segundo reajuste que o botijão de gás sofre no Estado. O primeiro ocorreu em março, elevando em até 14% o valor do produto, por causa do aumento da cobrança do valor base do Imposto sobre Mercadorias e Serviços (ICMS).