Dados da Organização das Nações Unidas (ONU) apontam que uma em cada 10 pessoas no mundo, irá morar em áreas urbanas de países como o Brasil, até 2030. Conjugando a previsão com a evolução demográfica do país nas últimas três décadas, especialistas concluem que, em 2050, serão 900 milhões de pessoas acima de 60 anos, ou uma em cada cinco será idosa.
O estudo da ONU não aponta nenhum novo êxodo para regiões urbanizadas. Reflete, sim, que o País está diante do desafio de garantir um ambiente urbano inclusivo e seguro para os idosos.
Em pronunciamento, anteontem, o presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), João Bastos Freire Neto, alertou governos para a modernização de políticas públicas e a criação de programas que visem atender a esta população.
O alerta é semelhante ao do geriatra Sidney David Junior: o que se fizer agora irá refletir, positiva ou negativamente, no futuro.
A Política de Saúde do Idoso, do Ministério da Saúde, visa “a promoção do envelhecimento saudável”, com a melhoria de prevenção a doenças, além de tratamento adequado.
A SBGG defende que idosos tenham, ainda, programas públicos para manter a saúde e a qualidade de vida. A extensão de cursos de formação ou de aperfeiçoamento em unidades públicas, por exemplo, está entre as indicações.