A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL) apoia a paralisação nacional dos caminhoneiros prevista para ocorrer a partir da meia-noite de domingo, dia 25.
O movimento é organizado pelo Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC). A orientação é que os celetistas ou autônomos participem do ato. No entanto em Mato Grosso do Sul, segundo o Sindicargas (Sindicato dos Trabalhadores de Transporte de Cargas) Osni Belinati não deverá haver adesão ao movimento.
No Brasil os organizadores prometem a paralisação sem data para terminar. Os caminhoeiros pedem novamente a revisão da política de preços do óleo diesel da Petrobras é a principal pauta da agenda do movimento. Em 2018 o Brasil parou porque o diesel estava em R$ 2,93/litro. Hoje, o diesel é no mínimo R$ 4,30/litro e os fretes pagos pelo transporte de cargas são os mesmos de 2018: 60% do valor do frete é gasto com combustível.
Outra insatisfação citada pela CNTTL é a falta de contratação de instituto pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para realizar estudo e cálculos para reajuste do piso mínimo. O contrato venceu em janeiro e, desde lá, não há atualização dos custos dos insumos. A última atualização da tabela foi feita na semana passada pela ANTT, considerando o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A categoria também pede que os transportadores rodoviários sejam incluídos em programa especial de aposentadoria com 25 anos de trabalho pelo fato de as atividades serem insalubres.
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