O preço da carne bovina está mais acessível para os três-lagoenses, e de acordo com economistas e especialistas, a tendência é que o valor dessa proteína fique ainda mais barato.
De acordo com a Associação Brasileira de Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), os brasileiros têm aumentado o consumo de proteína animal de origem bovina. Em média, cada brasileiro consumiu cerca de 39 quilos de carne, em 2023, e a expectativa é de um aumento no consumo neste ano, principalmente devido à acessibilidade do preço para o consumidor final.
Em fevereiro, o Procon de Três Lagoas divulgou uma pesquisa de preços que incluía 30 variedades de carne, em 15 estabelecimentos diferentes. O filé mignon, um corte mais nobre, pode ser encontrado por um valor que varia de R$ 59,90 a R$ 79,95 por quilo. A picanha também apresentou variação de preço, com o quilo do corte mais caro sendo comercializado por R$ 89,90 e o mais barato por R$ 47,90.
Cortes mais acessíveis, como o músculo dianteiro, traseiro e a costela, também registraram uma queda nos preços. O músculo dianteiro, utilizado em preparações como carne de panela, pode ser encontrado por valores que variam de R$ 21,99 a R$ 28,98 por quilo. Essa redução nos preços é devido à diminuição das exportações, o que aumentou a oferta e a demanda de carne bovina no mercado atacadista e varejista.
Segundo o jornalista especializado em agronegócio, Fabiano Reis, os preços da arroba da carne bovina permanecem estáveis em quase todas as regiões do país, com um aumento significativo no consumo, o que reduziu o volume de carne bovina armazenada nos frigoríficos. No entanto, mesmo com essa estabilidade e preços mais acessíveis, ainda há trabalhadores que reclamam do alto preço por quilo da carne bovina.
A carne de frango é a proteína mais consumida pelos brasileiros, com uma média de 46 quilos por pessoa, em 2023, e a expectativa é de aumento no consumo em 2024.
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